domingo, 26 de julho de 2009

Cachorro cego no Reino Unido tem seu próprio cão-guia


A cadela "Bonnie" orienta seu colega durante passeios ou mesmo quando ele precisa comer ou beber água. Quando eles estão juntos, "Clyde" parece um cão normal, plenamente capaz.

O inseparável casal foi resgatado da rua há três semanas. Agora, um centro de proteção e cuidados de animais está procurando uma nova casa para eles.

Segundo Cherie Cootes, de 40 anos, que trabalha no centro de resgate de cães "Meadow Green”, em Londres (Reino Unido), "Clyde" ficaria perdido sem "Bonnie" e, por isso, eles precisam ser adotados juntos.

"Ele depende totalmente dela o tempo todo. Quando caminha, ela tende a parar para ter certeza que ele está lá. Ela enxerga por ele", afirmou Cherie, destacando que não existe a menor possibilidade deles serem adotados separadamente.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo

terça-feira, 21 de julho de 2009

Famosas em campanha contra os Rodeios!




Odeio Rodeio

Thayla Ayala, atriz de caminho das índias, e a modelo Camila Jorge entraram juntas em um campanha nacional pelo fim dos animais em rodeios.
A atriz e a modelo consideram um retrocesso e uma estagnação moral o fato de que nos dias de hoje ainda utilizem animais para diversão.

Dessa forma, ambas cederam suas imagens e formularam frases para incentivar as pessoas a não contribuírem com rodeios e desmistificar esta prática tida como aceitável. A parceria foi fechada com o coletivo Odeio Rodeio, que há mais de 3 anos vem dando suporte em várias cidades brasileiras para o fim da utilização de animais em rodeios, além de informar a população sobre a verdadeira face desta atividade.

A campanha foi produzida e dirigida pela agencia So’ Live Design, e trata-se inicialmente de duas peças publicitárias com as imagens e frases de ambas, estando ainda previstos para campanha um curta com seus depoimentos e também de outros famosos que se posicionam contra esta prática.

As imagens podem ser visualizadas diretamente no site do coletivo: www.odeiorodeio.com, onde também se encontram várias informações, fotos e vídeos sobre rodeios e outros assuntos que se referem à proteção animal.

OdeioRodeio - A verdade sobre os rodeios
Leandro Ativista
Fundador e secretário geral
MSN: kaelduanel@hotmail.com
E-mail: contato@odeiorodeio.com

Bom saber que cada vez mais pessoas denunciam as crueldades praticadas contra os animais em rodeios.

Fonte: Inst. Nina Rosa

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Medicina da UFRGS ensina sem usar animais

Passados dois anos desde que o sacrifício de animais foi abolido no curso, professores e alunos estão muito satisfeitos. Conflito ético foi o principal motivo para a troca por modelos artificiais nas aulas práticas.

Por Ulisses A. Nenê


O cãozinho é trazido do canil e chega faceiro; caminha até o grupo de alunos de medicina e lambe as pernas de um deles. O clima na sala fica pesado e ninguém quer anestesiar e cortar o bichinho. Alguns estudantes, constrangidos, ameaçam ir embora. Cenas como esta ou parecidas aconteceram por diversas vezes, nos muitos anos em que animais foram usados nas aulas práticas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Famed/Ufrgs).

Era assim, anestesiando, cortando e costurando animais vivos (vivissecação), depois sacrificados, que os futuros médicos aprendiam as técnicas operatórias e outros conteúdos. Mas isto mudou em abril de 2007, quando a Famed tornou-se a primeira faculdade de medicina do Brasil a abolir totalmente o uso de animais no ensino de graduação, no que foi seguida logo depois pela Faculdade de Medicina do ABC (SP).

Não estamos falando de uma instituição qualquer: fundada há 111 anos, a Famed é considerada a melhor faculdade de medicina do país, tendo conquistado o primeiro lugar no Exame Nacional de Desempenho Estudantil de 2008 (Enade). O conflito ético foi o principal motivo para que o curso abandonasse a vivissecação, adotando o emprego de modelos anatômicos artificiais que imitam órgãos e tecidos humanos.

Aprovação dos alunos

Passados dois anos, a medida tem a total aprovação de alunos e professores, que garantem não haver nenhum prejuízo para o aprendizado médico. Aluna do quarto semestre, Sabrina de Noronha, 22 anos, diz que sequer pensava que pudesse haver a utilização de animais quando ingressou na medicina. Ela já cursou disciplinas importantes, como fisiologia, anatomia, bioquímica, histologia, onde aconteciam aulas práticas com vivissecação, e não precisou passar por esta experiência.

As aulas de anatomia, por exemplo, só utilizam cadáveres humanos. “Não tivemos contato com animais em nenhum momento. Fiquei sabendo há pouco tempo que outras faculdades usam animais e achei isso horrível; a faculdade existe para formar profissionais que vão ajudar pessoas e para isso não precisamos maltratar outros seres, não seria ético; a gente tem tanto direito à vida quanto eles (animais), não vejo diferença”, diz a aluna.

Sua colega Bárbara Kipp, 22 anos, coordenadora-geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Ufrgs concorda. Segundo ela, há outros métodos já bem desenvolvidos para se aprender as técnicas médicas sem precisar recorrer à vivissecação dos cães, coelhos e outros bichos. “Nunca usei animais no curso e estou aprendendo muito bem; não me sentiria à vontade se isso acontecesse e também não vejo ninguém, nenhum colega, sentindo falta”, afirma Bárbara.

“Abolimos o uso de animais porque hoje não se precisa mais disso”, destaca o diretor da Famed, o médico endocrinologista Mauro Antônio Czepielewski. Não faltaram razões, pois havia alunos que não concordavam com o sacrifício dos cães e outros bichos nas aulas. Além da questão ética, a pressão das entidades protetoras dos animais era cada vez maior, conta o diretor.

Também estava cada vez mais difícil conseguir os animais para servirem de cobaias, havendo ainda o problema de alojá-los e depois descartá-los, após serem sacrificados. Por isso, este procedimento vinha diminuindo ano á ano e quando foi abolido, em 2007, cerca de cinco ou seis animais ainda eram retalhados por semana nas mesas de cirurgia do curso.

Modelos artificiais

A mudança foi bastante discutida, e resultou na implantação de um Laboratório de Técnica Operatória, que funciona apenas com réplicas artificiais das partes do corpo humano, explica o diretor. O projeto todo, com reforma de instalações e aquisição dos modelos, importados, custou cerca de R$ 300 mil, com recursos da própria Ufrgs, Famed, Hospital de Clínicas (o hospital universitário) e Promed, um programa do Ministério da Saúde que incentiva mudanças nos currículos dos cursos de medicina. (clique aqui para ver fotos)

O médico Geraldo Sidiomar Duarte, que deixou o cargo de diretor do Departamento de Cirurgia no início do mês, foi o responsável pela implantação do moderno laboratório. “Era uma deficiência grave do curso (a técnica operatória), tínhamos problemas para obter o animal, onde deixá-los, os cuidados pós-operatórios e o Ministério Público e as entidades protetoras vinham se manifestando, havia muitas objeções que criaram um conjunto de dificuldades”, relata.

O trabalho era considerado insalubre e aconteciam muitos acidentes biológicos (quando alunos se cortam acidentalmente), com risco de infecção pelo sangue dos animais. Agora, o local é totalmente asséptico, não se vê uma gota de sangue no espaço de 120 metros quadrados. Duarte mostra uma peça sintética que imita perfeitamente a pele humana, inclusive na textura, onde os alunos podem fazer e refazer várias vezes cortes superficiais ou profundos, costuras e pontos. E os acidentes não acontecem mais, o risco é zero, acrescenta.

Outra peça imita um intestino, a ser costurado. Numa mesa ao lado, um tórax artificial permite o treino de punções em vasos profundos, como uma imitação da veia jugular cuja pulsação é possível sentir ao toque. Membros sintéticos apresentam ferimentos diversos a serem tratados cirurgicamente. O que parece ser apenas uma pequena caixa, com uma cobertura da cor da pele, representa a cavidade abdominal para a prática de cirurgia.

O médico e professor mostra catálogos com uma infinidade de órgãos artificiais que podem ser adquiridos: “Há modelos artificiais para todos os tipos de treinamento, pode-se montar um laboratório gigantesco com eles”, diz Duarte. “Estamos muito satisfeitos, e os alunos muito mais”, completa.

“Isso qualificou enormemente os alunos”, reforça Mauro Czepielewski, o diretor do curso. Ele acredita que esta é uma tendência irreversível e que o emprego de modelos artificiais acabará chegando a todas as faculdades de medicina, em substituição aos animais. Diversos cursos, do Rio Grande do Sul e de outros estados, já pediram informações sobre o laboratório da Famed. “A consciência do não-uso de animais é importante para fortalecer uma visão de valorização da vida”, afirma.

O diretor apenas considera muito difícil substituir animais na área de pesquisa, na pós-graduação. Mas garante que os procedimentos, neste caso, seguem rigorosos requisitos do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa, com uso controlado e número limitado dos animais que servem de cobaias.

Objeção de consciência

O debate ético sobre vivissecação ganhou impulso no Estado a partir da atitude de um aluno do curso de Biologia, Róber Bachinski, que ingressou na justiça, em 2007, para ser dispensado das aulas que sacrificam animais, alegando objeção de consciência. Chegou a ganhar uma liminar, mas ela foi cassada, mediante recurso da Ufrgs, e o caso segue tramitando no Judiciário.

Segundo ele, a abolição do uso de animais na Famed reflete uma tendência mundial: “Ao abolir o uso de animais a Famed mais uma vez demonstra a sua qualidade no ensino e o seu avanço ético e metodológico. Espero que outras universidades e cursos também sigam esse modelo e que esses métodos de ensino sejam divulgados”.

Bachinski diz ainda que a abolição do uso de animais em disciplinas da medicina comprova que é possível a sua abolição em outros cursos com disciplinas equivalentes, como na farmácia, educação física, psicologia, enfermagem, biologia, veterinária. Na opinião do estudante, um novo paradigma educacional precisa ser criado, levando em conta não apenas o bem estar da sociedade e do aluno, mas também o respeito aos direitos básicos dos outros animais.

EcoAgência de Notícias

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Veterinária usa 'jipão' para fazer castração pelo interior de SP


Contatos com a dra. Amélia Margarida de Oliveira:

(11) 5062-8522 ou 2592-2645
ameliavet@hotmail.com
http://www.veterinariosnaestrada.com.br/


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1114633-5605,00.html

Veterinária de SP viaja pelo interior do estado para castrar cães e gatos.
Em casos de falta de estrutura, carro vira consultório itinerante.

Claudia Silveira Do G1, em São Paulo

O sonho de consumo da veterinária Amelia Margarido era um ter um jipão na garagem. No Dias das Mães do ano passado, ela se deu uma Land Rover de presente e pegou a estrada. Durante uma de suas viagens a mais de 100 km/h Amélia percebeu que, com um pouco de criatividade, poderia usar o carro para suprir a carência de atendimento veterinário em pequenas cidades do interior paulista, sobretudo aquelas em que a população não dispõe de nenhum veterinário nas proximidades.

Assim, surgiu o Veterinários na Estrada. Acompanhada de outros colegas de profissão, Amélia improvisa um consultório médico onde houver teto e parede. Se a cidadezinha visitada não tiver infra-estrutura, não tem problema, ela monta uma espécie de tenda, criada especialmente para ser usada com o jipão e onde há isolamento necessário para fazer as cirurgias de castração, sua principal propósito quando pega a estrada.

“Como o meu objetivo é ir aonde ninguém vai, não há a desculpa de que não tem um lugar adequado para fazer o atendimento. É como um hospital de campanha em situação de guerra: arma a barraca onde tiver espaço e pronto”, afirma a veterinária que já viajou para Joanópolis e Igaratá, no interior de São Paulo, e para Maresias, no litoral paulista. São Tomé das Letras, já em Minas Gerais, foi a cidade mais longe para a qual o jipão e a equipe de Amélia viajou.

“Na primeira vez que fomos lá, a gente não tinha nem energia elétrica”, relembra. O pré-atendimento era feito na rua e só as cirurgias eram feitas na cabana improvisada.

A última viagem dos veterinários foi para para Santa Bárbara, bairro rural de São Francisco Xavier, um distrito que fica a quase 60 km do centro de São José dos Campos e onde o aparelho celular fica sem serviço ou pega muito mal.

Mutirão da castração

A mobilização nas cidadezinhas visitadas começa muito antes do jipão chegar por lá, conta Amélia. Protetores de animais voluntários divulgam com antecedência o mutirão da castração e tentam conscientizar a população, tanto urbana como rural, da importância de esterilizar cães e gatos para evitar a superpopulação desses animais pelas ruas.

O principal empecilho para a adesão total da população é a cobrança de uma taxa para castrar os cães e gatos, que varia de R$ 25 a R$ 50, dependendo do animal. As voluntárias contam que o dinheiro é usado para cobrir as despesas com material cirúrgico, como lâminas, luvas, sedativo e seringa e esterilização.

“Nós pensamos no bem-estar animal e na saúde pública, porque um cachorro ou gato abandonado tem doenças e pode transmiti-las para qualquer pessoa”, diz a professora aposentada Glória Marczik, moradora de São Francisco Xavier e voluntária nos mutirões.

Em trabalho conjunto com a artista plástica Vera de Almeida, também moradora da cidade, Glória preenche o “livro de ouro”, onde mantêm o controle do dinheiro conseguido por meio de doações. Nesse caso, o dinheiro é usado para comprar materiais cirúrgicos e cobrir as cirurgias de castração em animais de quem não pode pagar.

“A gente faz de tudo e pede qualquer ajuda porque na zona rural há o hábito de castrar os animais a sangue frio, sem anestesia, e não há qualquer cuidado para evitar infecção”, conta Vera.

Mãos à obra

Na visita a São Francisco Xavier, a equipe comandada pela veterinária Amélia tinha uma lista com cerca de 70 animais para atender, entre cães e gatos. Os veterinários tiveram a sorte de contar com a infra-estrutura de uma escola desativada. Em uma sala eram realizadas as cirurgias e, em outra, ficava o atendimento pré-cirúrgico e o pós-operatório, onde os animais são mantidos ainda sedados.

Se o objetivo inicial é a castração, o exame clínico que antecede a cirurgia também serve para detectar outras doenças. Foi o caso de uma gata siamesa que chegou para ser castrada, mas se constatou que ela tinha parasitas subcutâneos maiores que um caroço de feijão.

Em um mutirão o trabalho não pára. A faxineira Ângela Maria Gomes chegou cedo para castrar a sua gata de estimação e os seis filhotinhos. “Eu falei para o meu marido para guardamos dinheiro, mas eu só consegui o suficiente para castrar a mãe e ia deixar os filhotes para depois. Mas me disseram que eu podia vir, porque se dava um jeito”, conta Ângela, que ainda parcelou a castração da sua gata Lili.

A técnica de castração usada pela equipe é conhecida como “do gancho”. A veterinária Amélia explica que essa técnica é menos invasiva pois faz uma incisão pouco maior que 1 cm, enquanto a castração convencional chega a fazer uma incisão de 10 cm. “É essencialmente técnica e precisa ter o dom da cirurgia, assim como se precisa ter um dom para escrever, atuar ou fotografar”, diz Amélia.

“A gente corta e invade o menos possível. É mais econômico para o veterinário e menos doloroso para o animal, que também se recupera mais rápido”, complementa a veterinária Anabela dos Santos, que ressalta ainda a necessidade de ser um procedimento menos invasivo pois a infra-estrutura costuma ser improvisada e o animal não terá o acompanhamento pós-cirúrgico.

Como o próprio nome diz, os Veterinários na Estrada precisam voltar para casa, em São Paulo, mas saem de cada cidade com a sensação de melhorar tanto a vida dos animais quanto da população local.

Campanha urgente pelos Gorilas das Montanhas e Guardas Florestais da República Democrática do Congo





Fonte: http://www.gorillashelp.com/3.html

ONG com base em Goma (RDC) precisa arrecadar verba
para garantir a vida dos bebês-gorilas órfãos e dos guardas
florestais que tiveram que abandonar suas casas às pressas

Acompanhem a situação: www.gorilla.cd

As gorilinhas Ndeze e Ndakasi (vide Photos), brincam
descontraidamente com os guardas florestais do Centro de Resgate
da ONG Gorilla CD, em Goma, República Democrática do
Congo (RDC) no video http://www.youtube.com/watch?v=lso1zOsOmeA.
Ao fundo da filmagem se ouve sons do conflito que assolou o
país nos últimos meses e se agravou em novembro. Já são 250 mil refugiados.

O vídeo foi gravado no início de novembro e é uma linda cena,
bastante semelhante a que vemos entre nossas crianças. Infelizmente,
Goma está cercada pelos soldados do general Laurent Nkunda. Num
recente pré-acordo de paz, Nkunda disse que manterá trégua enquanto
Congo e Rwanda tentam eliminar problemas étnicos.

Desde agosto uma missão da ONU tenta controlar a situação no Congo.
De 17 mil, a ONU pretende aumentar para 20 mil o número de soldados.

Como AJUDAR as maiores vítimas

Numa situação caótica como esta, nada mais urgente que pensar nas
pesssoas indefesas, mulheres e crianças que deixaram suas casas. Mas também
há um precioso tesouro da natureza em jogo, talvez o maior tesouro que
a África já teve e está perdendo. Só existem cerca de 600 Gorilas das
Montanhas no mundo (número quase insuficiente para a perpetuação
da espécie uma vez que os gorilas, assim como nós, não se reproduzem
com parentes próximos como irmãos e filhos. E apenas nasce um bebê
em cada gestação que fica aos cuidados da mãe até seus 7 ou 8 anos de
idade). Somente 200 gorilas (agora certamente bem menos) vivem na
região do Parque Nacional de Virunga, na RDC, tomada pelos rebeldes.

Os guardas florestais e suas famílias fugiram... estão perdidos na mata
ou em campos de refugiados numa situação desoladora. Não há
informações precisas sobre feridos ou mortos em Virunga. Ninguém
mais conseguiu entrar no território dos gorilas. Sabe-se que alguns
guardas vagam pela região sem comida e estão rodeados por grupos
armados. Uma campanha mundial visa arrecadar verba para ajudar
os guardas florestais. Essa e outras maneiras de ajudar estão no site
www.gorilla.cd

Patrimônio da Humanidade

O pior é que os Gorilas das Montanhas são extremamente pacíficos e
estão acostumados ao convívio com humanos, por isso ficam ainda
mais vulneráveis aos caçadores, traficantes e qualquer outro inimigo.
É por não saberem se defender que estão beirando à extinção e essa,
ao que parece, está chegando muito, muito depressa. Vale lembrar que
esse problema não é só dos africanos porque o Parque Nacional de
Virunga, incluindo os Gorilas das Montanhas que nele vivem, constam
da lista de Patrimônios da Humanidade da UNESCO. Assim sendo, a
preservação desse valioso patrimônio também é nosso dever.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vitória animal na Bolívia: Bolívia é o primeiro país no mundo a banir animais em circos

‏ 06 de julho de 2009
Tradução: Marcela Couto (da Redação)

A organização em prol dos animais Animal Defenders International (ADI) comemora a decisão do presidente da Bolívia Evo Morales de assinar uma nova lei que proíbe o uso de animais em circos. Após passar pelo Congresso com sucesso, o projeto chegou ao presidente e deverá entrar em vigor nas próximas semanas.

A lei, apresentada pela congressista Ximena Flores of Potosi, surgiu como resultado das evidências encontradas em uma investigação secreta da ADI. Foram encontrados nos circos leões confinados em pequenas jaulas atrás dos caminhões (duas leoas estavam grávidas e continuavam sendo abusadas), um mandril igualmente confinado, três ursos presos em compartimentos de apenas 2,5 x 3 m, dentre outros animais em situação semelhante. O único exercício que estes animais podiam fazer era a caminhada do picadeiro até a jaula e vice-versa. Também não foram encontrados quaisquer métodos de proteção para os animais que dançavam e se equilibravam em bicicletas. Todas as descobertas da investigação foram reportadas ao Congresso juntamente com um relatório da ADI contendo evidências científicas do sofrimento dos animais abusados em circos, intitulado “A ciência no sofrimento”.

A nova lei proíbe o uso de animais domésticos e selvagens em circos em toda a Bolívia, considerando que seu confinamento, privação e maus-tratos são atos de crueldade extrema. Os circos terão o prazo de um ano para adequar-se completamente à nova regra, e durante esse período serão duramente fiscalizados pelo governo.

Esta é a primeira lei nacional a proibir o uso de animais domésticos e selvagens em circos, já que países como Áustria, Costa Rica, Finlândia e Dinamarca proíbem apenas o uso dos animais selvagens ou de determinadas espécies. Em reconhecimento da atitude ética de Morales, a ADI presenteou o governo boliviano com o prêmio Toto Award em conservação e proteção animal.

Jan Creamer, chefe executivo da ADI, declarou: “Este é um dia histórico para os animais de circo. As investigações sigilosas, a pesquisa científica e o trabalho duro de nossos colaboradores na Bolívia fez uma grande diferença para os animais, que será divulgada mundo afora. A Bolívia é o primeiro país latino a proibir o uso de animais em circos e também o primeiro do mundo a proibir o uso dos animais domésticos. Nós aplaudimos a atitude do presidente Evo Morales por dar o maior passo rumo à proteção animal na América do Sul, esperamos que o resto do mundo siga seu exemplo. Agradecemos igualmente a congressista Flores pelos esforços e todas as organizações locais que apoiaram o trabalho da ADI e trabalharam incessantemente para transformar o projeto em uma lei definitiva. “

Sobre a Animal Defenders International

Com escritórios em Londres, São Francisco e Bogotá, a ADI promove a proteção dos animais no entretenimento, fim dos testes em animais, o fim do tráfico de animais, o vegetarianismo e a proteção ambiental. A ADI também resgata animais vítimas de crueldade. Os esforços da organização têm gerado inúmeras campanhas e projetos de lei a favor dos animais em todo o mundo.

Com informações de Animal Defenders International

Fonte: Agência de notícias ANDA : http://www.anda.jor.br/?p=8983

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Prefeita de Sidney defende o fim da comercialização de animais em pet shops

Austrália


05 de julho de 2009

Por Adriane R. de O. Grey (da redação - Austrália)

Você se choca ao ver as dezenas de milhares de animais de estimação sendo criados e comercializados para em curto espaço de tempo serem descartados e eutanasiados? Leia esta matéria e conheça a luta de Clover Moore, prefeita de Sydney, Austrália, para reverter esta situação no estado de New South Wales.

imagem de cães para venda

A Austrália tem o maior número de animais domésticos per capita no mundo. Paradoxalmente, somente no estado de New South Wales, mais de 50.000 cães e gatos são descartados e mortos anualmente pelos CCZs. Animais abandonados em reservas florestais não estão incluídos nesta estatística. Protetores incansáveis resgatam, abrigam e acomodam outros tantos animais em novos lares, dedicando seu próprio tempo e dinheiro para limpar a sujeira deixada pela “indústria pet”.

imagem da prefeita clover mooreA representante do distrito eleitoral de Sydney na Assembléia Legislativa de New South Wales e prefeita desta cidade, Clover Moore, propôs, em 2007, um projeto de lei em que regulamenta a criação animais domésticos no estado e reduz a comercialização de cães e gatos a criadores credenciados e supervisionados pelas autoridades, a abrigos, associações protetoras de animais e CCZs e a veterinários que tiverem animais a serem reencaminhados para adoção. O governo estadual respondeu a seu projeto de lei com um Código de Conduta para as Pet Shops que apresenta uma ética bem-estarista. Um boicote claro à reforma proposta por Moore: mais conforto para os animais nas lojas, mas nenhuma medida que cesse a produção em massa de filhotes e o apelo ao consumo compulsivo.

Em 14 de novembro de 2008, Moore reapresentou o projeto de lei a seus colegas na Assembléia Legislativa, seguindo sugestões de protetores e amantes de animais de todo o país. Em sua argumentação, Moore explicou que as pet shops consideram e tratam seus animais como mero produto, estimulando seu consumo impulsivo sem prover ao comprador informações essenciais para criação adequada de cães e gatos. Qualquer pessoa pode comprar um animal doméstico, desde que portadora de cartão de crédito.

imagem de cães filhotes para vendaGrande parte dos cães e gatos comercializados pelas pets, senão todos, não são vendidos castrados, o que sugere uma forte probabilidade de transformarem-se em reprodutores exponenciais de filhotes. Criadores sérios raramente vendem seus filhotes às pets, explica Moore.

Infere-se, portanto, que os animais vendidos nas lojas provêm da produção em massa dos criadouros, onde há superpopulação de cães e gatos vivendo em condições insalubres que determinam uma saúde frágil como muitos de seus compradores constatam posteriormente. Fêmeas são forçadas a procriar continuamente e, quando seu potencial reprodutivo baixa ou cessa, são assassinadas e descartadas.

Moore ainda destaca que animais que vivem sob confinamento, sem a possibilidade de expressarem sua natureza e de exercitarem-se fisicamente e com contato escasso com seres humanos, tendem a desenvolver problemas de comportamento. Por este motivo são eutanasiados ainda jovens, muitas vezes pela própria indústria do lucro que gera e desenvolve estes problemas. Pune-se a vítima e não o responsável por este ciclo de sofrimento hipócrita e cruel.

Outros grandes veículos que contribuem para a venda indiscriminada de animais domésticos são os classificados de jornais e a internet, acusa Moore, endossando o processo antiético que trata cães e gatos como simples mercadoria.

imagem de gatinhosAlém de banir a venda destes animais, Moore propõe em seu projeto de lei que proprietários que não resgatarem animais eventualmente recolhidos pelo CCZs sejam considerados infratores, bem como aqueles que não buscarem seus cães ou gatos encontrados e encaminhados a abrigos ou associações protetoras de animais. Moore ainda requer como obrigatória uma carta informativa a potenciais compradores com descrição dos custos e dos cuidados que exige um animal doméstico.

O conceito de venda preponderante nas lojas deve ser substituído pelo de adoção proveniente dos abrigos e das associações protetoras de animais, afirma Moore, que traduz muito mais eficientemente as responsabilidades envolvidas na “posse” de um animal de estimação. Se a “indústria pet” não tem nada a esconder, ela apoiará este projeto de lei, conclama Moore.

Algumas campanhas foram desenvolvidas com o objetivo específico de aprovar este projeto de lei. São elas: Paws for Action (www.pawsforaction.com), Death Row Pets (www.deathrowpets.net) e Lead the Way (www.leadtheway.org.au). Se você também ama cães e gatos e deseja que eles sejam tratados com o respeito que merecem, acesse estes sites, informe-se, assine a petição e divulgue esta idéia no Brasil.




quarta-feira, 1 de julho de 2009

Naturalmente como humanos - somos todos filhos do Mesmo Criador






E tem gente que, chamando alguém de animal, acha que está ofendendo o outro ...


Veja que fotos interessantes... Além do olhar de satisfação - praticamente humana - desta chimpanzé, há uma foto que ela está rindo... o que os 'estudiosos' dizem que só nós - humanos - temos capacidade...




Algo fantástico e belo!

QUE MARAVILHA.


Além da beleza soberba
das fotografias, é maravilhoso o afecto que se pode criar entre espécies tão distintas.

Quando o furação Hannah separou dois tigres brancos da sua mãe, Anjana veio em seu salvamento. Anjana é uma chimpanzé. Ela assentou bem no papel de mãe, oferecendo carinho, brincando e ajudando mesmo com a alimentação.

Ela passa grande parte do dia dedicada aos tigres e sente-se feliz com o papel que desempenha, e os tigres brancos estão verdadeiramente deliciados com a sua "mãe".