sexta-feira, 27 de março de 2009

HORA DO PLANETA



O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global. O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.
Por que participar? O ano de 2009 é crucial para o futuro do planeta, pois os países precisam assinar um acordo internacional com medidas para combater o aquecimento global.
Será um ano de mobilização para que os países finalmente assinem, na 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, na Dinamarca, um acordo para reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa.
No Brasil, o desmatamento das nossas florestas – principalmente Amazônia e Cerrado –, é responsável por 75% das emissões de CO2, o principal causador do aquecimento global.
No entanto, as emissões de outras fontes, como agricultura, energia elétrica, entre outras, não devem ser menosprezadas dentro de um caminho de desenvolvimento limpo.
Faça a sua parte...

MAIS INFORMAÇÕES: http://www.wwf.org.br/informacoes/horadoplaneta/

quarta-feira, 18 de março de 2009

Relatório aponta esgotamento de água potável em menos de 20 anos

O mundo corre um grave risco de sofrer com a falta de água doce em menos de 20 anos, em consequência do aumento constante da demanda, que cresce em ritmo mais rápido que a população mundial; O alerta está em um relatório publicado no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), que terminou no domingo (1º).

"Em menos de 20 anos, a falta de água poderá fazer com que Índia e Estados Unidos percam a totalidade de suas colheitas", afirmam os autores do estudo, destacando que, paralelamente, a procura por alimentos explodirá.

Segundo o relatório, muitos lugares do mundo estão a ponto de esgotar suas reservas de água, sobretudo em consequência de uma política especulativa por parte dos governos, ao longo dos últimos 50 anos.

"No futuro, o mundo não poderá simplesmente administrar a questão da água como tem feito no presente", aponta o texto. Cerca de 40% dos recursos aquíferos dos Estados Unidos são destinados à produção energética, enquanto apenas 3% vão para o consumo doméstico.

As necessidades de água para produzir energia devem aumentar 165% nos Estados Unidos e 130% na União Europeia, de acordo com o estudo.

O relatório também calcula que, no atual ritmo de derretimento, a maioria das geleiras do Himalaia e do Tibet terão desaparecido até 2100, e que 70 grandes rios do mundo secarão devido aos sistemas de irrigação para a agricultura.
(Fonte: Folha Online)
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enquanto isso...
Governo aumenta área de agropecuária
na Amazônia
05 de fevereiro de 2009
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Você sabia?
que são necessários 1440 litros de
água para produzir um filé de 300g de
porco?
1000 litros de água para produzir 1 litro de leite?
5000 litros de água para produzir 1 kg. de
queijo?
16 mil litros de água para aproduzir 1 kg.
de carne bovina?
o Brasil produz 6,3 milhões de
toneladas por ano de carne bovina?
o Brasil exporta mais de
2,4 bilhões dólares/ano em produtos e
derivados de carnes?
E você?
Se orgulha disso?
Faça o cálculo da quantidade de água que
gastamos para produzir as 6,3 toneladas de
carne bovina por ano antes de responder.
100.800.000.000.000 litros de água por ano são necessários para termos
a produção de carne bovina acima
referida.
Fora as aves, suínos, coelhos
e derivados.
Assustou?
Para sermos o frigorífico do mundo
estamos acabando com as nossas
florestas e a nossa água potável.
Isso sem falar no terror por que
passam os animais da criação intensiva.
Veja aqui, lembrando que os animais
têm a mesma constituição neurólógica
que nós e, portanto, também sofrem,
sentem dor, ansiedade e medo.
Você sabia?
que 1.750 animais brasileiros se afogaram,
em 2007, quando um navio de transporte de animais vivos afundou parcialmente num porto da Venezuela, e os seus restos em decomposição contaminaram as praias e linha costeira?
que a cada semana, milhares de bois e vacas são submetidos a uma jornada de três semanas desde o porto amazônico de Belém, no Brasil, até Beirute, no Líbano?
criação intensiva
de onde vem o seu alimento
Assista os documentários
(cenas fortes, cuidado)
Earthlings
O filme mostra como funcionam as fazendas industriais e relata a dependência da humanidade sobre os animais para obter alimentação, vestuário e diversão, além do uso em experimentos científicos. Compara o especismo da espécie humana com outras relações de dominação, como o racismo e o sexismo.
Clique aqui para assistir Terráqueos(Earthlings)
A carne é fraca
Documentário sobre os impactos que
o ato de comer carne representa para
a saúde humana, para os animais para
o meio-ambiente.
Clique aqui para assistir A Carne é fraca
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Leia mais
Calcule a sua pegada de água
Mude o mundo
Impactos ambientais da produção de carne
A pecuária e a mudança climática
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quer atuar?
seja vegetariano
pelos animais
pela sua saúde
pelo planeta
pela humanidade

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mitos e verdades sobre vira-latas


Por Cristiano Baldi - Especial para o Yahoo!


Um cão sem raça definida (SRD) é aquele que não tem a origem definida em um pedigree, que é um certificado que atesta a ascendência do animal. Já o termo vira-lata se refere ao comportamento de muitos cães SRD que, abandonados, vagam famintos pelas ruas, revirando latas de lixo atrás de algo para comer.


Um cão SRD abandonado, ao menos em teoria, deixa de ser um vira-lata depois de ser adotado por alguém. E isso vem acontecendo cada vez mais: adotar cães abandonados virou na moda.


Cada vez mais gente prefere escolher um vira-lata, em um abrigo para animais, a comprar um cãozinho de raça. Este é de fato um hábito muito saudável que, além de diminuir a população de animais abandonados em nossas cidades, ajuda no controle das zoonoses.


Mas junto com a popularização da prática, surgiram alguns mitos.


O primeiro deles é de que ao adotar um vira-lata filhote, ao contrário do que acontece com os cães de raça, não se pode saber qual o temperamento e o tamanho que ele terá quando adulto.

A verdade é que o temperamento depende muito mais da criação do que da raça. Assim, se o bichinho for tratado com amor e respeito, provavelmente será dócil e carinhoso. E o tamanho pode sim ser estimado. Segundo a veterinária gaúcha Fernanda Pante, que trabalhou por alguns anos em um abrigo para animais abandonados em Caxias do Sul, a partir dos dois meses já é possível intuir o porte. "Há alguns indícios, como o tamanho das patas e um ossinho no crânio, chamado crista do occiptal, que é mais proeminente em raças maiores", diz ela.


Fernanda, que adotou dois vira-latas, desfaz também outro mito: "algumas pessoas adotam cães adultos achando que o manejo é simples, que não dá trabalho e que eles aprenderão rápido.

Mas há cães adultos que tem um manejo mais complicado. Antes de adotar um animal adulto é preciso se informar sobre a personalidade dele. Será que o bichinho é adequado para aquilo que estou procurando?".


Outra crença muito comum reza que os vira-latas seriam mais inteligentes.

O publicitário, ator e locutor gaúcho Rafa Tombini, dono do Pirata, um simpático SRD malhado, concorda: "eles são mais amigos e mais inteligentes e por isso podem parecer um pouco agitados". Segundo Fernanda, isso pode até ser verdade, mas talvez não seja uma característica genética: "a gente nota que eles são extremamente espertos. Muitos animais que vieram da rua passaram por condições bem difíceis. É possível que por isso eles tenham aprendido a se virar melhor, de um jeito mais criativo."


A crença de que os cães vira-latas seriam mais resistentes a doenças também é verdadeira. Os cães de raça, por terem menor variedade genética, ficam mais suscetíveis a moléstias. "O vira-lata tende a ser mais resistente justamente por conta de uma grande mistura de genes", diz Fernanda.


Ao adotar um vira-lata, além de arrumar um amigão, você estará fazendo uma boa ação para toda a sociedade. Mas não esqueça: o mais importante para quem deseja ter um cãozinho é o comprometimento. Seja de raça ou não, o animal precisa de cuidado, carinho e dedicação. Se nada disso faltar, a sua história certamente terá um final feliz.

Matéria retirada do site yahoo-notícias

http://br.noticias.yahoo.com/s/13032009/48/entretenimento-mitos-verdades-vira-latas.html

Homem brinca com leoa em rio na África do Sul

Para muitos, uma insanidade. Para Kevin Richardson, um prazer. O zoológo costuma se refrescar em um rio na África do Sul ao lado de uma leoa - a Meg. Os dois são bons amigos, garante Kevin.

Estudioso do comportamento animal, ele brinca e interage com um dos animais mais temidos do planeta. Kevin costuma ser visto brincando, nadando e dormindo com vários animais no parque de Magaliesburg. Meg, com seus 185 quilos, é a preferida.


"As pessoas ficam maravilhadas com o fato de ela não me reduzir a pedacinhos com as suas garras", contou o zoólogo ao "Daily Mail".

Segundo Kevin, Meg se sente no rio como um cachorro na janela de um carro em movimento: prazer total.

FLORAIS DE BACH PARA OS ANIMAIS

Florais: animais também podem usar
Ter, 10 Mar, 09h26
(Atualizado dia 11 de março)
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(BR Press) Animais de estimação têm sentimentos e são sensíveis. Quem tem um pet - seja ele um cão, gato, pássaro, coelho ou outro qualquer - sabe que algumas situações podem afetar o humor e também causar atitudes provenientes de sentimentos negativos vivenciados pelo bichinho.
Para tratar os sentimentos que abalam seu melhor amigo, que tal usar um método natural, sem contraindicações? "Os Florais de Bach proporcionam tratamento para os sentimentos vividos naquele momento, seja em pessoas, animais e até em plantas", diz Maria Aparecida das Neves, terapeuta floral e educadora formada pela Fundação Edward Bach e co-autora do livro Florais de Bach (Editora Abril, Coleção Caras Zen).
Mas como saber o que o animal está sentindo? "É preciso analisar a situação do dono e da família que cuida do bichinho para tratá-lo. Como uma esponja, o animal absorverá todo o clima da casa ou os sentimentos do dono, como tristeza e depressão. Diante do problema, ele pode ou não desenvolver comportamentos inesperados, tanto para proteger o dono e a si mesmo quanto para chamar a atenção para si", explica Maria Aparecida.
A terapeuta floral aponta situações comuns e indica como usar os Florais de Bach originais no tratamento dos animais:
Em caso de separação do dono
O dono casou-se, viajou ou mudou-se para outra localidade e precisou deixar seu animal com a família ou mesmo com um amigo. No caso de a mudança ser temporária, ou seja, o dono voltará e continuará com o animal, é ideal ministrar o floral Chicory, que trabalhará o desapego do animal ao dono (o proprietário, inclusive, pode tomar o mesmo floral nessa situação).
Caso o dono não possa mais cuidar do animal, passando a visitá-lo com pouca frequência
Os florais indicados são o Mustard e o Walnut. O uso dos dois florais associados permitirá que o sentimento de tristeza profunda dê lugar à alegria (Mustard), e também que o animal adapte-se à nova situação (Walnut).
Em caso de falecimento do dono
Quando o animal perde seu dono e, então, é doado a outra pessoa, ele pode morrer de tristeza caso não seja dada a devida atenção a sua condição. Para esse caso, o floral indicado é o Star of Bethlehem, que faz com que o animal receba o consolo que esse floral proporciona.
Falecimento de outro animal
O companheiro de brincadeiras faleceu e seu bichinho ficou só. Para combater a tristeza, dê a ele o floral Sweet Chestnut, que o ajudará a entender a situação.
Abandono
Animais abandonados pelas ruas, quando conseguem um novo dono, podem tomar o floral Willow, que trará energia positiva para afastar o passado negativo e pessimista. Se ele tiver de se adaptar ao convívio com outros animais, é importante que seja ministrado o floral Walnut, que proporcionará ajuda no processo de transição de animal sem teto.
Agressividade
Um animal que nunca foi agressivo e passa a atacar pessoas e outros animais pode estar com ciúmes do dono. Para ele, o floral indicado é o Holly, que trabalha o sentimento do amor contrariado e dos ciúmes.
Agitação
Animais extremamente agitados, irriquietos, que destroem a casa toda, andam de um lado para o outro podem ser tratados com o floral Impatiens, que ajuda a desenvolver a quietude.
Novo membro no grupo
Para que os animais aceitem um novo elemento no grupo - seja ele da mesma espécie ou não -, é importante ministrar o floral Holly, que desenvolverá a aceitação.
Mudança de situação ou ambiente
Seu animal vivia dentro de casa, mas a chegada de um bebê fez com que ele fosse colocado em outro ambiente, como uma casinha no quintal. Para que ele não sinta rejeição, dê a ele o floral será necessário tratar o ciúme de posse com floral Chicory. Para que ele aceite bem a adaptação ao novo local, Walnut.
Como ministrar os Florais de Bach Originais em seus animais
Você pode pingar quatro gotas do Floral de Bach diretamente na língua do animal, quatro vezes ao dia, ou misturar na água a mesma quantidade. É importante trocar diariamente a água acrescida do floral.
É importante também frisar que os Florais de Bach originais foram criados para tratar sentimentos que levam a determinados comportamentos - e não doenças em si. "Por isso, os Florais de Bach não substituem medicamentos, apenas complementam o tratamento de maneira natural", adverte Maria Aparecida das Neves.
“Minhoca é melhor que gente”

Para o conservacionista que ataca baleeiros, os seres “inferiores” são indispensáveis para a vida

Peter Moon

24/05/2008 - 19:00 | Edição nº 523


A temporada de caça às baleias para “fins científicos” feita pelo Japão acabou mais cedo. O baleeiro Nishin Maru atracou em Tóquio com metade da carga. A vida de 400 baleias foi salva, graças às bombas de manteiga rançosa atiradas contra o navio pelos ativistas do Sea Shepherd (Pastor dos Mares). Eles usam táticas de guerrilha para impedir a matança de baleias (proibida desde 1986) e de focas no Canadá. Conheça as idéias pouco ortodoxas de seu líder, Paul Watson, um canadense de 57 anos que tem cara de Papai Noel – mas encara uma briga como o capitão Haddock, o amigo de Tintin.


ENTREVISTA
Paul Watson
QUEM É
Paul Watson foi membro fundador do Greenpeace em 1972. Saiu em 1977 para fundar a Sea Shepherd Conservation Society

QUE PRÊMIOS GANHOU
Em 2000, foi eleito pela revista Time como um dos heróis da ecologia do século XX

O QUE PUBLICOU
Shepherds of the Sea (1979), Cry Wolf (1985), Earthforce! (1993), Ocean Warrior (1994) e Seal Wars (2002)

ÉPOCA – Onde terminam os direitos humanos e começam os dos animais?
Paul Watson – Os direitos do homem e dos animais são interligados. A lei da interdependência ecológica exige que preservemos a diversidade. Sob uma perspectiva ecológica, algumas espécies são mais importantes que outras. As minhocas, por exemplo, são mais importantes que os humanos. Por quê? As minhocas poderiam sobreviver facilmente num planeta sem humanos, mas os humanos passariam um mau bocado para sobreviver sem as minhocas. A verdade é que as chamadas formas “inferiores” de vida são mais valiosas. As bactérias, as plantas e os insetos fornecem as fundações para toda a vida. Se for para a humanidade sobreviver, devemos estabelecer uma harmonia com as demais espécies, pois todas são interdependentes.

ÉPOCA – Para seus adversários, o senhor é um ecoterrorista.
Watson – Não cometo crimes. Nunca feri ninguém nem saio às ruas para protestar. O que faço é intervir contra atividades ilegais. Somos uma organização que luta contra a caça ilegal. Hoje em dia, todos chamam todo mundo de terrorista. Até o Dalai-Lama é chamado de terrorista pelo governo chinês. Um ecoterrorista para mim é quem destrói o meio ambiente. A Monsanto é uma organização ecoterrorista, assim como a Exxon e a maioria das petrolíferas. O presidente George W. Bush é um ecoterrorista. Fui preso inúmeras vezes, mas nunca fui condenado por um crime, porque nunca agi contra a lei.

ÉPOCA – O senhor parece um capitão Ahab às avessas. Em vez de caçar Moby Dicks, o senhor as protege. Qual é sua missão de vida?
Watson – Sou um conservacionista. Meu objetivo é a conservação da natureza e do meio ambiente marinho. A Sea Shepherd atua no combate à caça ilegal de baleias pelos japoneses na Antártica e pelos noruegueses e islandeses no Ártico. Lutamos contra o massacre de focas no Canadá. Confiscamos equipamentos de pesca predatória e combatemos a exploração do plâncton, os microrganismos que formam a base da cadeia alimentar. Iniciamos em 2000 uma campanha para defender a reserva marinha das Ilhas Galápagos e estamos desbaratando o contrabando de barbatanas de tubarão.
“O negócio do Greenpeace é mala direta e telemarketing para conseguir dinheiro de pessoas que querem sentir que protegem o meio ambiente ”

ÉPOCA – O senhor co-fundou o Greenpeace em 1972 Por que decidiu sair?
Watson – Abandonei o Greenpeace em 1977, quando percebi que a organização estava se tornando uma corporação do “bem-estar”. Ela é a maior organização do “bem-estar” do planeta. As pessoas se associam ao Greenpeace para se sentir bem, para sentir que fazem parte da solução para a natureza. Mas o negócio verdadeiro do Greenpeace é mala direta, telemarketing e publicidade, para conseguir dinheiro de quem quer sentir que protege o meio ambiente.

ÉPOCA – Quando o senhor decidiu recorrer a estratégias radicais como a interceptação de navios?
Watson – Nós intervimos quando as leis internacionais são violadas e percebemos que a interferência pode fazer diferença. Criei a Sea Shepherd como uma organização intervencionista, e não de protesto.

ÉPOCA – O Japão e o Canadá o acusam de usar a violência contra baleeiros e caçadores.
Watson – Nunca ferimos nenhum ser humano em três décadas de operação. Não usamos violência. Minha tripulação e eu fomos atacados, espancados, atiraram na gente e nos ameaçaram. Mas alguns meios de comunicação preferem noticiar as queixas de violência de nossos críticos.

ÉPOCA – Qual é o balanço deste ano da luta contra a caça às baleias?
Watson – Os japoneses preencheram só metade da cota (a meta era matar 950 minkes. Foram 551). Infligimos a eles um prejuízo de US$ 70 milhões.
BATALHA NAVAL
A bordo do Farley Mowat, os ativistas do Sea Shepherd patrulham os mares do sul à caça de baleeiros japoneses

ÉPOCA – Seus métodos não colocam em risco a vida de seus tripulantes?
Watson – Essa pergunta sugere que utilizamos táticas violentas, o que não é verdade. Existem riscos em todas as nossas campanhas, mas eles são aceitáveis. Há gente que luta e morre pelo controle de terras e de poços de petróleo. Acredito ser muito mais nobre correr riscos pela preservação de espécies ameaçadas.

ÉPOCA – Superpopulação, destruição ambiental, poluição, extinções em massa. O que pensa do futuro da humanidade?
Watson – Não sou otimista nem pessimista. Sou realista. Percebo as conseqüências de a nossa espécie viver em desarmonia com o meio ambiente. Nenhuma espécie na história do planeta sobreviveu ignorando as três leis da ecologia. Primeira: a lei da diversidade, que prega que a força de um ecossistema depende de sua diversidade. Segunda: a lei da interdependência, segundo a qual todas as espécies, mesmo as mais “inferiores”, dependem umas das outras. Terceira: a lei dos recursos finitos. Minha missão é ajudar a humanidade a sobreviver. Se falharmos, será porque nossa sobrevivência não vale a pena. Mas a Terra agüenta. Os ecossistemas do planeta sofrem sob o domínio humano, mas vão sobreviver e estarão aqui muito tempo depois de a humanidade ter desaparecido. Isso me traz conforto, porque luto pela continuação da vida – não somente pelos interesses de nossa espécie.

ÉPOCA – Há razões para acreditar nos movimentos conservacionistas?
Watson – Não defendo o Greenpeace, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) ou qualquer ecocorporação. Apóio a ação de indivíduos como Dian Fossey (1932-1985) e sua luta em favor dos gorilas; a proteção de Jane Goodall aos chimpanzés; e a campanha de Chico Mendes (1944-1988) pela preservação da Amazônia. São eles que fazem a diferença.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG83839-9556-523,00-MINHOCA+E+MELHOR+QUE+GENTE.html

domingo, 15 de março de 2009

Menina abandonada é cuidada por cães

Enviado por Fernando Moreira -
2/3/2009
-
11:13
Abandonada pela mãe, menina é criada por cachorros



Uma menina de 3 anos foi encontrada por funcionários de serviço de assistência social da cidade de Ufa (Rússia) sendo criada por cães. Madina, que estava nua, foi abandonada em casa pela mãe alcoólatra, de 23 anos.

Madina só conhece duas palavras: 'sim' e 'não'. Ela apenas engatinha, imitando os cachorros, e, quando pessoas se aproximam dela, a menina rosna como um cão.

Segundo a investigação, Anna, a mãe negligente, comia à mesa enquanto Madina disputava comida no chão com os cachorros. A mulher constantemente desaparecia para beber na rua.

"A menina é angelical, mas foi privada de amor e carinho, exceto dos cachorros", contou uma assistente social que está cuidando do caso.

"Os cachorros se tornaram os melhores amigos dela e a esquentavam nos dias mais frios", acrescentou.

Ao ser presa, Anna disse que cuidava bem da filha. O pai desapareceu logo após o nascimento.

http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/post.asp?t=abandonada-pela-mae-menina-criada-por-cachorros&cod_post=165102&a=88
fernandom@oglobo.com.br

sexta-feira, 6 de março de 2009

Deputado aprova permissão para matar em rituais religiosos

O deputado EDISON PORTILHO (PT/RS) teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos. O Deputado EDISON PORTILHO, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo.
Os únicos avisados foram os demais deputados, ou seja: não havia defesa. Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houveram 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor.

Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia ou método de desensibilização.

Por isso, vamos garantir que o ‘ilustre’ deputado nunca mais consiga se reeleger.
http://vista-se.com.br/site/deputado-aprova-permissao-para-matar-em-rituais-religiosos