sábado, 3 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
INFELIZMENTE NÃO É EM RIO PRETO
Local para os bichos pode sair em 90 dias
Centro, planejado para ser construído no bairro Vila Nova, terá capacidade para atender a cerca de 400 animais até o fim do ano
A Prefeitura de Joinville definiu ontem o plano de ação para a criação do Centro de Bem-estar Animal na cidade. Resposta a uma forte reivindicação de ONGs e da população, o serviço será responsável por acolher, cuidar, fazer o cadastramento e encaminhar à adoção animais domésticos abandonados na cidade.A previsão é de que o serviço seja implantado em três meses. O Centro de Bem-estar Animal funcionará em um imóvel reformado no mesmo terreno onde será construído o Centro de Controle de Zoonozes, no bairro Vila Nova, zona Oeste, segundo Maria Ivonete Peixer, chefe de gabinete do prefeito Carlito Merss (PT).
O serviço contará com dois veterinários. O centro deverá funcionar de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Questionada sobre a possibilidade de receber mais animais do que comportaria, Ivonete diz que a Prefeitura aposta na conscientização como forma de não superlotar o local. O objetivo é que o serviço atenda a cerca de 400 animais até o fim do ano e tenha instalações para acolher até 40 deles, até que sejam adotados.
O serviço será desenvolvido em parceria com ONGs e veterinários particulares, segundo Ivonete. Joinville se baseou no modelo usado por Florianópolis.
Ainda este ano, segundo Ivonete, o centro deve iniciar o cadastramento e identificação de animais por meio de chips eletrônicos implantados nos bichos e realizar campanhas de castração. A chefe de gabinete não soube precisar quanto deve ser investido na iniciativa.
Fonte: Jornal "A Notícia" - de Joinville
Meu comentário:
Apesar de várias reuniões com o Prefeito Valdomiro Lopes, (das quais eu participei) com as ongs Proambi, Fauna e Arpa, para a implantração de uma Coordenadoria de Bem Estar Animal em São José do Rio Preto, a exemplo da COBEA de Florianópolis (http://www.pmf.sc.gov.br/bemestaranimal/), apesar do compromisso das ongs em auxliar a prefeitura cadastrando as famílais carentes para castração de seus animais, (foi feito um evento piloto no Bairro Gonzaga de Campos), apesar da promessa do prefeito de que Rio Preto teria o melhor plano de bem estar animal do Estado de São Paulo, até agora nada foi feito...
O ator Alain Delon é a favor de advogados de defesa dos direitos dos animais
10 de fevereiro de 2010
O ator franco-suíço Alain Delon ofereceu nesta quarta-feira seu apoio a um referendo de iniciativa popular na Suíça, que pede a contratação de advogados encarregados de defender os direitos dos animais maltratados.“Sou completamente a favor”, afirmou o ator ao jornal Le Matin, referindo-se a esta iniciativa, que prevê a introdução de advogados defensores dos animais em cada canto do país.
Alain Delon, cidadão suíço há onze anos e residente em Genebra, disse que “é preciso defender os animais e compreender que, se uma pessoa é capaz de torturar um cachorro ou outro animal, é capaz de torturar um ser humano”.
“Os animais têm direito à defesa”, enfatizou, acrescentando que “os que fazem os animais sofrerem são piores que uma fera. Os animais são eles”.
A contratação de um advogado para os animais, uma solução já existente em Zurique desde 1992, será submetida a um referendo no dia 7 de março. Delon espera que a “Suíça sirva de modelo e que a França a siga”.
Segundo uma pesquisa feita em novembro pelo instituto GfK, 63% dos suíços são favoráveis à contratação de advogados responsáveis pela proteção dos animais. 81% deles quer que os responsáveis pelos maus-tratos recebam castigos severos e 72% acreditam que os advogados conseguiriam, fazendo pressão, uma aplicação rigorosa da lei.
Alain Delon aparecerá em uma campanha lançada na próxima semana pela Sociedade Protetora dos Animais da cidade suíça de Vaud, segundo o jornal.
Fonte: G1/http://www.anda.jor.br/?p=46675
segunda-feira, 29 de março de 2010
PROTESTO CONTRA DESMATAMENTO NA INDONÉSIA
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domingo, 28 de março de 2010
Pequeno herói
Morre aos 16 anos o cão vítima de crueldade que mudou a lei do Alabama pelos animais
28 de março de 2010
Por Marcela Couto (da Redação)
Um cão que sofreu sérias queimaduras quando ainda era um filhote foi protagonista de um caso de crueldade que mobilizou o mundo, e que felizmente tornou as leis contra abuso animal mais duras no estado do Alabama, EUA. Esse pequeno herói chamado Gucci faleceu nesta quarta-feira, 24.Doug James resgatou Gucci depois que ele foi pendurado pelo pescoço, torturado e teve seu corpo queimado por um grupo de jovens em 1994. O cão, que havia completado 16 anos de idade neste ano, estava com a saúde muito fragilizada e recebeu eutanásia na quarta-feira.
Aprovada em 2000, a Lei de Proteção Animal, também chamada de Lei de Gucci, determinou que atos de crueldade contra cães ou gatos podem gerar uma pena de até 10 anos de prisão mais uma multa de U$5,000.James contou que Gucci completou 16 anos na segunda-feira, 22, e que sua festa de aniversário oficial ficou agendada para este sábado em um pet shop local. Ele disse que a comemoração será uma última homenagem para seu grande amigo.
Fonte: http://www.anda.jor.br
Com informações de Los Angeles Times
Rodeios: crueldade ou diversão?
Maria Aurélia Minervino
Colaboradora
Tendo acompanhado os debates sobre esta maneira estranha de diversão, onde mais uma vez o ser humano, manifesta sua irracionalidade ao superlotar uma arena, onde a “festa” se realiza numa demonstração absurda de covardia, já que parceiros nestes lamentáveis eventos, não obviamente os homens (para facilitar sua distinção) digo os outros animais, sempre acabam lamentavelmente vitimados por violências, que nos remetem a culturas não inteligentes e primitivas.
Lamentando que tal assunto provoque movimentos em nossa tão amada Morada do Sol, fui pesquisar as origens de tal famigerado evento e todas suas horríveis conseqüências. Não há como comparar Araraquara, com outras cidades. Somos povo de paz! Não gostamos de ver animais sofrendo sejam eles quais forem. Sensatez, minha gente!…E o que anda fazendo muita falta: amor no coração. “No dia em que o ser humano entender a alma dos animais, a humanidade, será salva” – Shakespeare. Os rodeios são promovidos como exercícios de coragem e valentia da habilidade humana em conquistar as bestas ferozes e indomadas do velho Oeste. Na realidade, os rodeios não são nada mais do que uma exibição manipulada do domínio humano sobre os animais, mal disfarçado de “entretenimento”.
O que começou no final do século XIX como um concurso de habilidades entre cowboys se transformou num show motivado por ganância e lucro. Os eventos padrões de um rodeio incluem laçar um bezerro, corpo a corpo com um novilho, montar um cavalo e um touro sem arreios, selar um potro xucro e ordenhar uma vaca selvagem. Os animais usados nos rodeios são artistas prisioneiros, a maioria dócil, mas compreensivamente desconfiados dos seres humanos devido ao tratamento áspero que receberam. Muitos desses animais não são agressivos por natureza; eles são fisicamente forçados a demonstrar um comportamento selvagem para fazer os cowboys parecerem corajosos.
Os organizadores de rodeios alegam que o animal trabalha apenas por oito segundos, como se não houvesse centenas de horas de treinos não supervisionados, muitas vezes, com o mesmo animal. Eles contestam também que os animais utilizados são selvagens e que pinoteiam por índole. Caso fosse verdade o sedém não seria necessário e o animal não pararia de pular após a retirada do mesmo. Laçada de bezerro: animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. Ocorre ruptura na medula espinhal, ocasionando morte instantânea.
Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. O resultado de ser atirado violentamente para o chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa. Laço em dupla/team roping: dois cowboys saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal, e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados. Bulldog: dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço. Agulhadas elétricas, um pedaço de madeira afiado, unguentos cáusticos e outros dispositivos de tortura são usados para irritar e enfurecer os animais usados nos rodeios, com o objetivo de mostrar um “bom show” para a multidão. Sedém ou sedenho: é um artefato de couro ou crina que é amarrado ao redor do corpo do animal (sobre pênis ou saco escrotal) e que é puxado com força no momento em que o animal sai à arena. Além do estímulo doloroso pode também provocar rupturas viscerais, fraturas ósseas, hemorragias subcutâneas, viscerais e internas e dependendo do tipo de manobra e do tempo em que o animal fique exposto a tais fatores, pode-se evoluir até o óbito.
Objetos pontiagudos: pregos, pedras, alfinetes e arames em forma de anzol são colocados nos sedenhos ou sob a sela do animal. Peiteira e sino: consiste em outra corda ou faixa de couro amarrada e retesada ao redor do corpo, logo atrás da axila. O sino pendurado na peiteira, constitui em mais um fator estressante pelo barulho que produz à medida que o animal pula. Esporas: às vezes pontiagudas, são aplicadas pelo peão tanto na região do baixo-ventre do animal como em seu pescoço, provocando lesões e perfuração do globo ocular. Choques elétricos e mecânicos: aplicados nas partes sensíveis do animal antes da entrada à arena. Terebentina, pimenta, sal e outras substâncias abrasivas são introduzidas no corpo do animal. Golpes e marretadas: na cabeça do animal, seguido de choque elétrico, costumam produzir convulsões no animal e é o método mais usado quando o animal já está velho ou cansado. Esses recursos que fazem o animal saltar descontroladamente, atingindo altura não condizente com sua estrutura, resultam em fratura de perna, pescoço e coluna, distensões, contusões, quedas, etc.
Segundo a Drª Irvênia Prada, que foi por muitos anos Professora Titular da Faculdade de Medicina da USP e tendo mais de uma centena de trabalhos publicados em Anatomia Animal, ao observar as fotos dos animais em plena atividade no rodeio declarou: “os olhos dos animais mostram uma grande área arredondada, luminosa, consequente à dilatação de sua pupila. Na presença de luz, a pupila tende a diminuir de diâmetro (miose). Ao contrário, a dilatação da pupila (midríase) acontece na diminuição ou ausência de luz, na vigência de processo doloroso intenso e na vivência de fortes emoções (medo, pânico) e que acompanham situações de perigo iminente, caracterizando a chamada Síndrome de Emergência de Canon.
No ambiente da arena de rodeio, o esperado seria que os animais estivessem em miose, pela presença de luz. Assim, a midríase que exibem é altamente indicativa de que esteja na vigência da citada Síndrome de Emergência, o que caracteriza o sofrimento mental.” Num estudo conduzido pela Humane Society of the United States, dois cavalos conhecidos pelos seus temperamentos gentis foram submetidos ao uso da cinta no flanco. Ambos pularam dando coices até a cinta sair. Então vários cavalos do circuito de rodeio foram liberados dos currais sem a cinta no flanco e não pularam nem deram coices, mostrando que o comportamento selvagem e frenético dos animais é induzido pelos cowboys e promotores dos rodeios.
O médico veterinário Dr. C.G. Haber, que passou 30 anos como inspetor federal de carne, trabalhou em matadouros e viu vários animais descartados de rodeios sendo vendidos para abate. Ele descreveu os animais como “tão machucados que as únicas áreas em que a pele estava ligada à carne eram cabeça, pescoço, pernas e abdome. Eu vi animais com seis a oito costelas quebradas a partir da coluna, muitas vezes perfurando os pulmões. Eu vi de 2 a 3 galões de sangue livre acumulado sobre a pele solta. Estes ferimentos são resultado dos animais serem laçados nos torneios de laçar novilhos ou quando são montados através de pulos nas luta de bezerros.”
Os promotores de rodeio argumentam que precisam tratar seus animais bem para que eles sejam saudáveis e possam ser usados. Mas esta afirmativa é desmentida por uma declaração do Dr. T.K. Hardy, um veterinário e às vezes laçador de bezerros, feita à revista Newsweek: “Eu mantenho 30 cabeças de gado para prática, a U$200 por cabeça. Você pode aleijar três ou quatro numa tarde… É um hobby bem caro.” Infelizmente existe um fornecimento constante de animais descartados à disposição dos promotores de rodeios. os quais tiveram seus próprios animais esgotados ou irremediavelmente feridos. Conforme o Dr. Harber documentou, os circuitos de rodeio são apenas um desvio na estrada dos matadouros. Embora os cowboys de rodeio voluntariamente arrisquem-se a sofrer injúrias nos eventos em que participam, os animais que eles usam não têm esta escolha.
Em 1986, no rodeio de Calgary em Alberta no Canadá, um dos maiores rodeios da América do Norte, oito cavalos foram mortos ou fatalmente feridos num acidente numa corrida de carroças. Pelo fato da velocidade ser importante em vários rodeios, o risco de acidentes é alto. Bezerros laçados quando estão correndo a mais de 27 milhas por hora, têm seus pescoços tracionados para trás pelo laço, geralmente resultando em injúrias no pescoço e costas, contusões, ossos quebrados e hemorragias internas. Bezerros ficam paralíticos devido à lesão de coluna vertebral ou suas traquéias ficam parcialmente ou totalmente machucadas. Bezerros são usados apenas em um rodeio antes de voltarem ao rancho ou serem sacrificados devido aos ferimentos. Os cavalos dos rodeios geralmente desenvolvem problemas de coluna devido aos repetidos golpes que sofrem. Devido ao fato de cavalos não ficarem normalmente pulando para cima e para baixo, existe também o risco de lesão das patas quando o tendão se rompe.
As regras da associação de rodeios não são eficazes na prevenção de lesões e não são cobradas com rigor, nem as multas são severas o bastante para evitar maus tratos. Por exemplo, se um bezerro é ferido num torneio, a única punição é que o laçador não poderá laçar outro animal naquele dia. Se o laçador arrastar o bezerro, ele poderá ser desclassificado. Não há regras protegendo os animais durante as provas e não há nenhum observador objetivo ou exames requisitados para determinar se um animal foi ferido num evento. Espero que após esta leitura que me deixou penalizada muitos possam entender o porquê dos rodeios e a crueldade humana ainda manifesta, em pleno século XXI.
Fonte: http://www.jornaloimparcial.com.b
Meu comentário:
Colaboradora
Tendo acompanhado os debates sobre esta maneira estranha de diversão, onde mais uma vez o ser humano, manifesta sua irracionalidade ao superlotar uma arena, onde a “festa” se realiza numa demonstração absurda de covardia, já que parceiros nestes lamentáveis eventos, não obviamente os homens (para facilitar sua distinção) digo os outros animais, sempre acabam lamentavelmente vitimados por violências, que nos remetem a culturas não inteligentes e primitivas.
Lamentando que tal assunto provoque movimentos em nossa tão amada Morada do Sol, fui pesquisar as origens de tal famigerado evento e todas suas horríveis conseqüências. Não há como comparar Araraquara, com outras cidades. Somos povo de paz! Não gostamos de ver animais sofrendo sejam eles quais forem. Sensatez, minha gente!…E o que anda fazendo muita falta: amor no coração. “No dia em que o ser humano entender a alma dos animais, a humanidade, será salva” – Shakespeare. Os rodeios são promovidos como exercícios de coragem e valentia da habilidade humana em conquistar as bestas ferozes e indomadas do velho Oeste. Na realidade, os rodeios não são nada mais do que uma exibição manipulada do domínio humano sobre os animais, mal disfarçado de “entretenimento”.
O que começou no final do século XIX como um concurso de habilidades entre cowboys se transformou num show motivado por ganância e lucro. Os eventos padrões de um rodeio incluem laçar um bezerro, corpo a corpo com um novilho, montar um cavalo e um touro sem arreios, selar um potro xucro e ordenhar uma vaca selvagem. Os animais usados nos rodeios são artistas prisioneiros, a maioria dócil, mas compreensivamente desconfiados dos seres humanos devido ao tratamento áspero que receberam. Muitos desses animais não são agressivos por natureza; eles são fisicamente forçados a demonstrar um comportamento selvagem para fazer os cowboys parecerem corajosos.
Os organizadores de rodeios alegam que o animal trabalha apenas por oito segundos, como se não houvesse centenas de horas de treinos não supervisionados, muitas vezes, com o mesmo animal. Eles contestam também que os animais utilizados são selvagens e que pinoteiam por índole. Caso fosse verdade o sedém não seria necessário e o animal não pararia de pular após a retirada do mesmo. Laçada de bezerro: animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. Ocorre ruptura na medula espinhal, ocasionando morte instantânea.
Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. O resultado de ser atirado violentamente para o chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa. Laço em dupla/team roping: dois cowboys saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal, e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados. Bulldog: dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço. Agulhadas elétricas, um pedaço de madeira afiado, unguentos cáusticos e outros dispositivos de tortura são usados para irritar e enfurecer os animais usados nos rodeios, com o objetivo de mostrar um “bom show” para a multidão. Sedém ou sedenho: é um artefato de couro ou crina que é amarrado ao redor do corpo do animal (sobre pênis ou saco escrotal) e que é puxado com força no momento em que o animal sai à arena. Além do estímulo doloroso pode também provocar rupturas viscerais, fraturas ósseas, hemorragias subcutâneas, viscerais e internas e dependendo do tipo de manobra e do tempo em que o animal fique exposto a tais fatores, pode-se evoluir até o óbito.
Objetos pontiagudos: pregos, pedras, alfinetes e arames em forma de anzol são colocados nos sedenhos ou sob a sela do animal. Peiteira e sino: consiste em outra corda ou faixa de couro amarrada e retesada ao redor do corpo, logo atrás da axila. O sino pendurado na peiteira, constitui em mais um fator estressante pelo barulho que produz à medida que o animal pula. Esporas: às vezes pontiagudas, são aplicadas pelo peão tanto na região do baixo-ventre do animal como em seu pescoço, provocando lesões e perfuração do globo ocular. Choques elétricos e mecânicos: aplicados nas partes sensíveis do animal antes da entrada à arena. Terebentina, pimenta, sal e outras substâncias abrasivas são introduzidas no corpo do animal. Golpes e marretadas: na cabeça do animal, seguido de choque elétrico, costumam produzir convulsões no animal e é o método mais usado quando o animal já está velho ou cansado. Esses recursos que fazem o animal saltar descontroladamente, atingindo altura não condizente com sua estrutura, resultam em fratura de perna, pescoço e coluna, distensões, contusões, quedas, etc.
Segundo a Drª Irvênia Prada, que foi por muitos anos Professora Titular da Faculdade de Medicina da USP e tendo mais de uma centena de trabalhos publicados em Anatomia Animal, ao observar as fotos dos animais em plena atividade no rodeio declarou: “os olhos dos animais mostram uma grande área arredondada, luminosa, consequente à dilatação de sua pupila. Na presença de luz, a pupila tende a diminuir de diâmetro (miose). Ao contrário, a dilatação da pupila (midríase) acontece na diminuição ou ausência de luz, na vigência de processo doloroso intenso e na vivência de fortes emoções (medo, pânico) e que acompanham situações de perigo iminente, caracterizando a chamada Síndrome de Emergência de Canon.
No ambiente da arena de rodeio, o esperado seria que os animais estivessem em miose, pela presença de luz. Assim, a midríase que exibem é altamente indicativa de que esteja na vigência da citada Síndrome de Emergência, o que caracteriza o sofrimento mental.” Num estudo conduzido pela Humane Society of the United States, dois cavalos conhecidos pelos seus temperamentos gentis foram submetidos ao uso da cinta no flanco. Ambos pularam dando coices até a cinta sair. Então vários cavalos do circuito de rodeio foram liberados dos currais sem a cinta no flanco e não pularam nem deram coices, mostrando que o comportamento selvagem e frenético dos animais é induzido pelos cowboys e promotores dos rodeios.
O médico veterinário Dr. C.G. Haber, que passou 30 anos como inspetor federal de carne, trabalhou em matadouros e viu vários animais descartados de rodeios sendo vendidos para abate. Ele descreveu os animais como “tão machucados que as únicas áreas em que a pele estava ligada à carne eram cabeça, pescoço, pernas e abdome. Eu vi animais com seis a oito costelas quebradas a partir da coluna, muitas vezes perfurando os pulmões. Eu vi de 2 a 3 galões de sangue livre acumulado sobre a pele solta. Estes ferimentos são resultado dos animais serem laçados nos torneios de laçar novilhos ou quando são montados através de pulos nas luta de bezerros.”
Os promotores de rodeio argumentam que precisam tratar seus animais bem para que eles sejam saudáveis e possam ser usados. Mas esta afirmativa é desmentida por uma declaração do Dr. T.K. Hardy, um veterinário e às vezes laçador de bezerros, feita à revista Newsweek: “Eu mantenho 30 cabeças de gado para prática, a U$200 por cabeça. Você pode aleijar três ou quatro numa tarde… É um hobby bem caro.” Infelizmente existe um fornecimento constante de animais descartados à disposição dos promotores de rodeios. os quais tiveram seus próprios animais esgotados ou irremediavelmente feridos. Conforme o Dr. Harber documentou, os circuitos de rodeio são apenas um desvio na estrada dos matadouros. Embora os cowboys de rodeio voluntariamente arrisquem-se a sofrer injúrias nos eventos em que participam, os animais que eles usam não têm esta escolha.
Em 1986, no rodeio de Calgary em Alberta no Canadá, um dos maiores rodeios da América do Norte, oito cavalos foram mortos ou fatalmente feridos num acidente numa corrida de carroças. Pelo fato da velocidade ser importante em vários rodeios, o risco de acidentes é alto. Bezerros laçados quando estão correndo a mais de 27 milhas por hora, têm seus pescoços tracionados para trás pelo laço, geralmente resultando em injúrias no pescoço e costas, contusões, ossos quebrados e hemorragias internas. Bezerros ficam paralíticos devido à lesão de coluna vertebral ou suas traquéias ficam parcialmente ou totalmente machucadas. Bezerros são usados apenas em um rodeio antes de voltarem ao rancho ou serem sacrificados devido aos ferimentos. Os cavalos dos rodeios geralmente desenvolvem problemas de coluna devido aos repetidos golpes que sofrem. Devido ao fato de cavalos não ficarem normalmente pulando para cima e para baixo, existe também o risco de lesão das patas quando o tendão se rompe.
As regras da associação de rodeios não são eficazes na prevenção de lesões e não são cobradas com rigor, nem as multas são severas o bastante para evitar maus tratos. Por exemplo, se um bezerro é ferido num torneio, a única punição é que o laçador não poderá laçar outro animal naquele dia. Se o laçador arrastar o bezerro, ele poderá ser desclassificado. Não há regras protegendo os animais durante as provas e não há nenhum observador objetivo ou exames requisitados para determinar se um animal foi ferido num evento. Espero que após esta leitura que me deixou penalizada muitos possam entender o porquê dos rodeios e a crueldade humana ainda manifesta, em pleno século XXI.
Fonte: http://www.jornaloimparcial.com.b
Meu comentário:
O rodeio é uma bestialidade de seres que se dizem humanos. Mas é preciso lembrar que essa bestialidade não é apenas daqueles que a praticam. Talvez a culpa maior seja da platéia, que compactua, comparece em peso e aplaude tamanha violência. Em um site de relacionamento existem muitos perfis de pessoas que dizem amar os animais, e em seus albuns de fotos, muitas vezes encontro um tópico ,” Festa do Peão”… se as pessoas deixassem de comparecer, esse triste evento deixaria de existir..
segunda-feira, 22 de março de 2010
Maior fabricante japonesa de chá-verde anuncia fim de testes em animais
22 de março de 2010
Por Raquel Soldera (da Redação)Depois de mais de dois anos de discussões entre a organização em defesa dos animais PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais) e a maior fabricante de chá-verde do mundo, a empresa japonesa ITO EN Ltda., com mais de US$ 3 bilhões de vendas anuais e classificada pela Deloitte entre as maiores 250 companhias de produtos de consumo, anunciou o fim da realização de testes de seus produtos em animais.
Em um comunicado endereçado à PETA, a companhia disse: “Nós decidimos parar de realizar testes de nossas bebidas e alimentos em animais, considerando o movimento recente e as circunstâncias em outros países sobre este assunto”.
A nova política da empresa proíbe todos os testes com animais e torna a ITO EN a primeira grande empresa japonesa a mostrar que nenhum animal deve ser morto a fim de tornar produtos saudáveis e seguros para o consumo humano.
A ITO EN se une a outras empresas progressistas, como a Coca-Cola, a PepsiCo, a Ocean Spray, a Welch’s, a POM Wonderful, e outras que recentemente pararam de realizar testes em animais.
Lembre-se sempre de que, para cada produto que você consumir, incluindo alimentos para cães, cigarros e até mesmo bebidas, existem versões que não são testadas nos animais. Mostre que você é um consumidor consciente e que não apoia o sofrimento de animais.
Com informações de PETA
Fonte: http://www.anda.jor.br/
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