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Por Adriane R. de O. Grey (da redação - Austrália)
Você se choca ao ver as dezenas de milhares de animais de estimação sendo criados e comercializados para em curto espaço de tempo serem descartados e eutanasiados? Leia esta matéria e conheça a luta de Clover Moore, prefeita de Sydney, Austrália, para reverter esta situação no estado de New South Wales.
A Austrália tem o maior número de animais domésticos per capita no mundo. Paradoxalmente, somente no estado de New South Wales, mais de 50.000 cães e gatos são descartados e mortos anualmente pelos CCZs. Animais abandonados em reservas florestais não estão incluídos nesta estatística. Protetores incansáveis resgatam, abrigam e acomodam outros tantos animais em novos lares, dedicando seu próprio tempo e dinheiro para limpar a sujeira deixada pela “indústria pet”.
A representante do distrito eleitoral de Sydney na Assembléia Legislativa de New South Wales e prefeita desta cidade, Clover Moore, propôs, em 2007, um projeto de lei em que regulamenta a criação animais domésticos no estado e reduz a comercialização de cães e gatos a criadores credenciados e supervisionados pelas autoridades, a abrigos, associações protetoras de animais e CCZs e a veterinários que tiverem animais a serem reencaminhados para adoção. O governo estadual respondeu a seu projeto de lei com um Código de Conduta para as Pet Shops que apresenta uma ética bem-estarista. Um boicote claro à reforma proposta por Moore: mais conforto para os animais nas lojas, mas nenhuma medida que cesse a produção em massa de filhotes e o apelo ao consumo compulsivo.
Em 14 de novembro de 2008, Moore reapresentou o projeto de lei a seus colegas na Assembléia Legislativa, seguindo sugestões de protetores e amantes de animais de todo o país. Em sua argumentação, Moore explicou que as pet shops consideram e tratam seus animais como mero produto, estimulando seu consumo impulsivo sem prover ao comprador informações essenciais para criação adequada de cães e gatos. Qualquer pessoa pode comprar um animal doméstico, desde que portadora de cartão de crédito.
Grande parte dos cães e gatos comercializados pelas pets, senão todos, não são vendidos castrados, o que sugere uma forte probabilidade de transformarem-se em reprodutores exponenciais de filhotes. Criadores sérios raramente vendem seus filhotes às pets, explica Moore.
Infere-se, portanto, que os animais vendidos nas lojas provêm da produção em massa dos criadouros, onde há superpopulação de cães e gatos vivendo em condições insalubres que determinam uma saúde frágil como muitos de seus compradores constatam posteriormente. Fêmeas são forçadas a procriar continuamente e, quando seu potencial reprodutivo baixa ou cessa, são assassinadas e descartadas.
Moore ainda destaca que animais que vivem sob confinamento, sem a possibilidade de expressarem sua natureza e de exercitarem-se fisicamente e com contato escasso com seres humanos, tendem a desenvolver problemas de comportamento. Por este motivo são eutanasiados ainda jovens, muitas vezes pela própria indústria do lucro que gera e desenvolve estes problemas. Pune-se a vítima e não o responsável por este ciclo de sofrimento hipócrita e cruel.
Outros grandes veículos que contribuem para a venda indiscriminada de animais domésticos são os classificados de jornais e a internet, acusa Moore, endossando o processo antiético que trata cães e gatos como simples mercadoria.
Além de banir a venda destes animais, Moore propõe em seu projeto de lei que proprietários que não resgatarem animais eventualmente recolhidos pelo CCZs sejam considerados infratores, bem como aqueles que não buscarem seus cães ou gatos encontrados e encaminhados a abrigos ou associações protetoras de animais. Moore ainda requer como obrigatória uma carta informativa a potenciais compradores com descrição dos custos e dos cuidados que exige um animal doméstico.
O conceito de venda preponderante nas lojas deve ser substituído pelo de adoção proveniente dos abrigos e das associações protetoras de animais, afirma Moore, que traduz muito mais eficientemente as responsabilidades envolvidas na “posse” de um animal de estimação. Se a “indústria pet” não tem nada a esconder, ela apoiará este projeto de lei, conclama Moore.
Algumas campanhas foram desenvolvidas com o objetivo específico de aprovar este projeto de lei. São elas: Paws for Action (www.pawsforaction.com), Death Row Pets (www.deathrowpets.net) e Lead the Way (www.leadtheway.org.au). Se você também ama cães e gatos e deseja que eles sejam tratados com o respeito que merecem, acesse estes sites, informe-se, assine a petição e divulgue esta idéia no Brasil.
E tem gente que, chamando alguém de animal, acha que está ofendendo o outro ...
Num ato de bondade, a policia levou o cão para um abrigo próximo, o Nuneaton Warwickshire Wildlife Sanctuary, dirigido por um homem chamado Geoff Grewcock. Lugar este conhecido como um paraiso para animais abandonados, orfãos ou com outra qualquer necessidade.
Geoff e a equipe do Santuário trabalharam com dois objetivos: restaurar a completa saude do animal, e ganhar sua confiança. Levou varias semanas, mas finalmente os dois objetivos foram alcançados.
Deram a ela o nome de Jasmine, e começaram a pensar em encontrar para ela um lar adotivo
Mas Jasmine tinha outras ideias. Ninguém se lembra como começou, mas ela passou a dar as boas vindas a todos animais que chegavam ao Santuário. Não importava se era um cachorrinho, um filhote de raposa, um coelho ou qualquer outro animal perdido ou ferido. Jasmine se esgueirava para dentro da caixa ou gaiola e os recebia com uma lambida de boas vindas.
Geoff conta um dos primeiros incidentes: " Nós tinhamos dois cachorrinhos que foram abandonados numa linha de trem próxima. Um era um mestiço de Lakeland Terrier e o outro um mestiço de Jack Russel Doberman.
Eles eram bem pequenos quando chegaram ao centro e Jasmine aproximou-se e abocanhou um pelo cangote e colocou-o em uma almofada. Aí ela trouxe o outro e aconchegou-se a eles, acarinhando-os"
" Mas ela é assim com todos os nossos animais, até com os coelhos. Ela os acalma e desestressa e isto os ajuda ,não só a ficarem mais próximos a ela mas também a se adaptarem ao novo ambiente"
" Ela fez o mesmo com filhotes de raposa e de texugos: ela lambe os coelhos e os porcos da Guiné e ainda deixa os pássaros empoleirarem-se em seu nariz"
Jasmine, a tímida, maltratada, pária abandonada, tornou-se a mãe substituta dos animais do Santuário, um papel para o qual ela nasceu.
A lista de jovens animais dos quais ela cuidou inclui cinco filhotes de raposa, quatro filhotes de texugo, quinze galinhas, oito porcos da Guiné, dois cachorrinhos e quinze coelhos. E um cervo montês. O pequeno Bramble, com 11 semanas de idade, foi encontrado semi-consciente em um campo. Na chegada ao Santuário, Jasmine aconchegou-se a ele para mantê-lo aquecido e assumiu inteiramente o papel de mãe substituta. Jasmine cumula Bramble de afeição e não deixa que nada lhe falte.
" Eles são inseparáveis", diz Geoff. " Bramble anda entre suas pernas e eles ficam se beijando...Eles passeiam juntos pelo Santuário. É um prazer ve-los"
Jasmine continuará cuidando de Bramble até que ele possa voltar a viver na floresta.
Quando isto acontecer, Jasmine não estará sozinha. Ela estará muito ocupada distribuindo amor e carinho ao próximo orfão ou a próxima vitima de abusos e maltratos
UM VERDADEIRO EXEMPLO DE AMOR INCONDICIONAL!
VOCÊ CONHECE MUITOS SERES "HUMANOS" CAPAZES DISSO???
... JASMINE ESTÁ AÍ PARA ENSINAR...
Num ato de bondade, a policia levou o cão para um abrigo próximo, o Nuneaton Warwickshire Wildlife Sanctuary, dirigido por um homem chamado Geoff Grewcock. Lugar este conhecido como um paraíso para animais abandonados, órfãos ou com outra qualquer necessidade.
Geoff e a equipe do Santuário trabalharam com dois objetivos: restaurar a completa saúde do animal, e ganhar sua confiança.Levou varias semanas,mas finalmente os dois objetivos foram alcançados.
Deram a ela o nome de Jasmine, e começaram a pensar em encontrar para ela um lar adotivo
Mas Jasmine tinha outras idéias. Ninguém se lembra como começou, mas ela passou a dar as boas vindas a todos animais que chegavam ao Santuário. Não importava se era um cachorrinho, um filhote de raposa, um coelho ou qualquer outro animal perdido ou ferido. Jasmine se esgueirava para dentro da caixa ou gaiola e os recebia com uma lambida de boas vindas.
Geoff conta um dos primeiros incidentes: " Nós tínhamos dois cachorrinhos que foram abandonados numa linha de trem próxima. Um era um mestiço de Lakeland Terrier e o outro um mestiço de Jack Russel Doberman.
Eles eram bem pequenos quando chegaram ao centro e Jasmine aproximou-se e abocanhou um pelo cangote e colocou-o em uma almofada. Aí ela trouxe o outro e aconchegou-se a eles, acarinhando- os"
" Mas ela é assim com todos os nossos animais, até com os coelhos. Ela os acalma e desestressa e isto os ajuda ,não só a ficarem mais próximos a ela mas também a se adaptarem ao novo ambiente"
" Ela fez o mesmo com filhotes de raposa e de texugos: ela lambe os coelhos e os porcos da Guiné e ainda deixa os pássaros empoleirarem- se em seu nariz"
Jasmine, a tímida, maltratada, pária abandonada, tornou-se a mãe substituta dos animais do Santuário, um papel para o qual ela nasceu.
A lista de jovens animais dos quais ela cuidou inclui cinco filhotes de raposa, quatro filhotes de texugo, quinze galinhas, oito porcos da Guiné, dois cachorrinhos e quinze coelhos. E um cervo montês. O pequeno Bramble, com 11 semanas de idade, foi encontrado semi-consciente em um campo. Na chegada ao Santuário, Jasmine aconchegou-se a ele para mante-lo aquecido e assumiu inteiramente o papel de mãe substituta. Jasmine cumula Bramble de afeição e não deixa que nada lhe falte.
" Eles são inseparáveis", diz Geoff. " Bramble anda entre suas pernas e eles ficam se beijando...Eles passeiam juntos pelo Santuário. É um prazer ve-los"
Jasmine continuará cuidando de Bramble até que ele possa voltar a viver na floresta.
Quando isto acontecer, Jasmine não estará sozinha. Ela estará muito ocupada distribuindo amor e carinho ao próximo órfão ou `a próxima vitima de abusos e maltratos
UM VERDADEIRO EXEMPLO DE AMOR INCONDICIONAL!
VOCÊ CONHECE MUITOS SERES CAPAZES DISSO???
... JASMINE ESTÁ AÍ PARA ENSINAR...
PROJETO “TOCA DOS BICHOS”
Brincadeiras Educativas sobre bem-estar animal e meio ambiente
Dia 26 de abril de 2009
A partir das 14 horas
No Parque Ecológico Educativo
Av. Benedito Rodrigues Lisboa, 1300
Em frente ao Cemitério da Paz
Realização:
PROAMBI – Protetores do Amigo Bicho
Parcerias:
Secretaria Municipal de Educação/Parque Ecológico Educativo
FAPERP
Por Cristiano Baldi - Especial para o Yahoo!
Um cão sem raça definida (SRD) é aquele que não tem a origem definida em um pedigree, que é um certificado que atesta a ascendência do animal. Já o termo vira-lata se refere ao comportamento de muitos cães SRD que, abandonados, vagam famintos pelas ruas, revirando latas de lixo atrás de algo para comer.
Um cão SRD abandonado, ao menos em teoria, deixa de ser um vira-lata depois de ser adotado por alguém. E isso vem acontecendo cada vez mais: adotar cães abandonados virou na moda.
Cada vez mais gente prefere escolher um vira-lata, em um abrigo para animais, a comprar um cãozinho de raça. Este é de fato um hábito muito saudável que, além de diminuir a população de animais abandonados em nossas cidades, ajuda no controle das zoonoses.
Mas junto com a popularização da prática, surgiram alguns mitos.
O primeiro deles é de que ao adotar um vira-lata filhote, ao contrário do que acontece com os cães de raça, não se pode saber qual o temperamento e o tamanho que ele terá quando adulto.
A verdade é que o temperamento depende muito mais da criação do que da raça. Assim, se o bichinho for tratado com amor e respeito, provavelmente será dócil e carinhoso. E o tamanho pode sim ser estimado. Segundo a veterinária gaúcha Fernanda Pante, que trabalhou por alguns anos em um abrigo para animais abandonados em Caxias do Sul, a partir dos dois meses já é possível intuir o porte. "Há alguns indícios, como o tamanho das patas e um ossinho no crânio, chamado crista do occiptal, que é mais proeminente em raças maiores", diz ela.
Fernanda, que adotou dois vira-latas, desfaz também outro mito: "algumas pessoas adotam cães adultos achando que o manejo é simples, que não dá trabalho e que eles aprenderão rápido.
Mas há cães adultos que tem um manejo mais complicado. Antes de adotar um animal adulto é preciso se informar sobre a personalidade dele. Será que o bichinho é adequado para aquilo que estou procurando?".
Outra crença muito comum reza que os vira-latas seriam mais inteligentes.
O publicitário, ator e locutor gaúcho Rafa Tombini, dono do Pirata, um simpático SRD malhado, concorda: "eles são mais amigos e mais inteligentes e por isso podem parecer um pouco agitados". Segundo Fernanda, isso pode até ser verdade, mas talvez não seja uma característica genética: "a gente nota que eles são extremamente espertos. Muitos animais que vieram da rua passaram por condições bem difíceis. É possível que por isso eles tenham aprendido a se virar melhor, de um jeito mais criativo."
A crença de que os cães vira-latas seriam mais resistentes a doenças também é verdadeira. Os cães de raça, por terem menor variedade genética, ficam mais suscetíveis a moléstias. "O vira-lata tende a ser mais resistente justamente por conta de uma grande mistura de genes", diz Fernanda.
Ao adotar um vira-lata, além de arrumar um amigão, você estará fazendo uma boa ação para toda a sociedade. Mas não esqueça: o mais importante para quem deseja ter um cãozinho é o comprometimento. Seja de raça ou não, o animal precisa de cuidado, carinho e dedicação. Se nada disso faltar, a sua história certamente terá um final feliz.
Para muitos, uma insanidade. Para Kevin Richardson, um prazer. O zoológo costuma se refrescar em um rio na África do Sul ao lado de uma leoa - a Meg. Os dois são bons amigos, garante Kevin.
Estudioso do comportamento animal, ele brinca e interage com um dos animais mais temidos do planeta. Kevin costuma ser visto brincando, nadando e dormindo com vários animais no parque de Magaliesburg. Meg, com seus 185 quilos, é a preferida.
"As pessoas ficam maravilhadas com o fato de ela não me reduzir a pedacinhos com as suas garras", contou o zoólogo ao "Daily Mail".
Segundo Kevin, Meg se sente no rio como um cachorro na janela de um carro em movimento: prazer total.